O que é renda fixa? Descubra se vale a pena investir

Se você estava em busca de uma forma alternativa de investimentos, precisa conhecer a renda fixa. O motivo é bastante simples: este investimento é uma ótima alternativa para quem deseja economizar e investir com segurança.

E logo abaixo nós vamos te ajudar a entender ainda mais sobre a renda fixa e se realmente vale a pena investir nela ou não!

O que é renda fixa?

A renda fixa é um investimento no qual é possível prever a rentabilidade, antes mesmo de realizar a operação. Pode ser que você não saiba exatamente quanto vai receber ao final do período em que o seu dinheiro ficará aplicado, mas, você terá a certeza de que haverá algum rendimento e ele será combinado antes do aporte.

Enquanto isso, na renda variável você não sabe a rentabilidade da sua aplicação desde o início, pois quem compra a ação de uma empresa sabe que embolsará a valorização do papel no decorrer do tempo. Mas, é impossível saber previamente o valor. Não dá para garantir nem que haverá ganhos, porque os papéis podem desvalorizar no período.

Por isso que a renda fixa é um tipo de investimento muito recomendado para quem acabou de começar nesse ramo e precisa de algo mais seguro para compreender melhor ou para quem se enquadra no perfil conservador de investidor.

Investir na Renda Fixa é como emprestar seu dinheiro para empresas, bancos, instituições financeiras e até mesmo o governo. Então, elas utilizam esse dinheiro para financiar suas atividades e, em troca, devolvem o dinheiro acrescido de uma taxa de juros.

Quais são os principais investimentos em renda fixa?

Na renda fixa existem vários produtos com possibilidade de serem investidos, por ser uma grande categoria no setor de investimentos. E abaixo você pode entender melhor sobre os produtos principais:

1- Tesouro Direto

Essa é uma opção para quem não quer correr riscos, afinal, os papéis negociados são emitidos pelo Tesouro Nacional para que o país possa pagar suas dívidas.

Dentre os títulos, o Tesouro IPCA+ se destaca, pois rende mais do que a inflação e dessa forma não corre o risco de perder poder de compra. Afinal, seu dinheiro mantém o valor mesmo que os preços de produtos e serviços aumentem.

Os títulos do Tesouro Direto não têm a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), mas são garantidos pelo Tesouro Nacional. Aliás, o governo é considerado o emissor mais seguro de uma economia.

2- CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Este é indicado para perfis mais conservadores, pois não oferece grandes riscos. Neste caso, você estará emprestando dinheiro para os bancos, de forma que eles tenham recursos para financiar os serviços oferecidos a clientes.

No CDB, existe a garantia do FGC para valores de até R$ 250 mil por instituição financeira e CPF. Assim, o aplicador tem o dinheiro de volta caso o banco ou a corretora tenham problemas graves de administração.

3- LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)

Ambas captam recursos para instituições financeiras que atuam no setor de imóveis e na agricultura. É um investimento que gera resultados e são isentos do imposto de renda, ou seja, quem investe recebe o valor líquido dos rendimentos.

Além do benefício tributário, as LCIs e as LCAs são garantidas pelo FGC.

4- Debêntures 

Essa é uma boa opção para quem não tem medo de arriscar um pouco e deseja montar uma carteira de investimentos diversificada. Elas funcionam como uma compra de dívida de empresas privadas, que devolvem o dinheiro acrescido de juros.

O risco é o de a companhia não cumprir com o pagamento da aplicação, e isso pode acontecer por diferentes motivos, inclusive falência. Dessa forma, é preciso escolher muito bem a empresa em que você pretende aplicar o seu dinheiro antes.

5- CRI (Certificado de Crédito Imobiliário) e CRA (Certificado de Crédito do Agronegócio)

Eles se aplicam nos segmentos de imóveis e agrícola. Por isso, são semelhantes às LCIs e LCAs, mas são emitidos por securitizadoras.

O investimento não tem a garantia do FGC, de modo que é necessário prestar atenção na nota de crédito da instituição que emite o título. É uma forma de evitar aplicar dinheiro em instituições com problemas financeiros. Caso isso aconteça, a quantia aplicada pode não ser devolvida a quem investe.

Como funciona a remuneração da Renda Fixa?

Desde o início da aplicação você pode decidir como o seu dinheiro vai render, porém existem três tipos de rentabilidade e nós vamos te mostrar logo abaixo.

Papéis prefixados: Os principais investimentos em renda fixa possuem opção de rendimento prefixado. Entre os mais populares, a poupança é a única que não oferece essa opção. Pois nesta aplicação você já sabe quanto irá receber ao final do período em que o dinheiro ficará aplicado.

Papéis pós-fixados: Neste caso o seu dinheiro vai render de acordo com a taxa combinada, mas você não sabe exatamente qual será o valor que irá receber ao final do período da aplicação. Isso acontece porque ela está atrelada a algum índice da economia, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), a taxa Selic ou a inflação (IPCA) e depende da variação do mercado.

Papéis híbridos: Aqui combina os dois tipos de rendimento anteriores: prefixado e pós-fixado. Assim, a aplicação rende de acordo com uma taxa fixa previamente somada a algum indicador, como o IPCA ou a Selic.

Melhores dicas para aplicação em Renda Fixa

Agora que você já tem várias informações sobre como funciona, o que e quais os melhores investimentos para remuneração, trouxemos algumas dicas valiosas para você que quer iniciar nesse tipo de investimento.

Tesouro Direto e CDB servem de margem de garantia na Bolsa

Podem ser utilizados como margem de garantia para quem deseja investir na Bolsa de Valores. Ela serve apenas para algumas operações e você pode utilizar os títulos de Renda Fixa como garantia, ao invés de depositar um valor na conta.

LCI e LCA são isentas de Imposto de Renda

Apesar de ser uma boa vantagem, é preciso ficar atento pois, mesmo isentos, os investimentos devem ser declarados na aba “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”.

Investir no Tesouro Direto a curto prazo pode ser uma estratégia

A rentabilidade do título do Tesouro Direto está ligada diretamente com a oscilação constante dos juros e esta oscilação pode interferir no valor dos títulos no mercado. Resultando que o investidor pode vender seu título por um valor mais alto do que comprou.

É possível fazer aplicações pequenas e programadas no Tesouro Direto

Você pode programar aplicações mensais, e assim dá para usar aquele dinheiro que sobrou no mês para fazer novas aplicações, em vez de deixá-lo parado e acabar gastando.

Diversificação na carteira de investimentos

Ao investir em mais de um título diferente, você protege melhor seu capital e pode até ganhar mais, pois, se um título não estiver tão rentável, os outros podem estar e assim compensar o valor investido.

Vantagens e desvantagens da Renda Fixa

Em todos os casos existem aspectos bons e ruins, e com a renda fixa não seria diferente. Por isso, separamos logo abaixo para você decidir se para o seu caso, é uma boa opção investir na renda fixa.

Vantagens: 

  • Previsibilidade quanto ao comportamento dos papéis e os ganhos que podem ser obtidos;
  • Variedade de produtos e emissores disponíveis;
  • Isenção de impostos;
  • Facilidade, pois não é preciso fazer um acompanhamento da evolução dos papéis pré fixados, o investidor só precisa esperar o prazo de vencimento.

Desvantagens:

  • Ganhos são estáveis;
  • Menos chances de se obter um retorno elevado rapidamente;
  • Podem exigir aplicações iniciais elevadas, dificultando o acesso dos pequenos investidores;
  • Riscos de resgate.

Agora que você já entendeu mais sobre a renda fixa, consegue perceber se vale a pena ou não investir. E se quiser ficar por dentro do nosso blog e não perder nenhuma outra informação, se inscreva na nossa newsletter e aprenda muito mais!

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